Instituto do Envelhecer promove oficina sobre movimento e bem-estar

O projeto de extensão Articulando Ações, promovido pelo Instituto do Envelhecer (IEN) da UFRN, realizará a oficina Cuidando de nós no envelhecimento: movimento e bem-estar. O evento acontece nesta sexta-feira, 18, das 9h às 11h, no anexo da Diretoria de Desenvolvimento de Pessoas (DDP), no campus central da UFRN, em Natal. As inscrições podem ser feitas pelo telefone (84) 99224 – 0082 (WhatsApp), com número limitado de vagas, de acordo com a capacidade do auditório.
A oficina será conduzida por Mireia Campoy Vila, aluna do doutorado em Atenção Integral e Serviços de Saúde da Universitat de Vic – Universitat Central de Catalunya (UVic-UCC), localizada na cidade de Barcelona, na Espanha. Mireia está realizando, no Brasil, estágio no Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UFRN, que, nesta atividade, atua em parceria com o IEN. Orientada pelo professor Albert Espelt, sua pesquisa tem como foco as percepções de cuidadores de pessoas idosas sobre os fatores que influenciam sua saúde mental e física, com o objetivo de subsidiar futuras estratégias de intervenção.
Na UFRN, durante o estágio, a aluna está sendo supervisionada pela professora Tamires Carneiro de Oliveira Mendes, docente do Departamento de Odontologia e do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Ao longo desse período, Mireia desenvolverá as etapas de aplicação de questionário estruturado, condução de grupos focais e realização de entrevistas individuais com cuidadores profissionais de pessoas idosas em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs).
Paralelamente às atividades do doutorado, Mireia tem participado de algumas ações em parceria com o IEN, por considerar o instituto um ambiente de aprendizado que contribui para sua formação na temática do Envelhecimento Humano. No dia 18 de julho, ela compartilhará seus conhecimentos com um grupo de até 12 idosos e cuidadores, em uma oficina que envolverá teoria e prática sobre mobilidade e alívio de dores.
Entre os objetivos da oficina, destacam-se: promover o envelhecimento ativo e consciente; oferecer estratégias para lidar com dores e desconfortos no dia a dia; estimular o movimento seguro e autônomo nas atividades diárias; e trabalhar a consciência corporal e a confiança no próprio corpo.
A psicóloga e coordenadora-adjunta do projeto Articulando Ações, Anuska Alencar, destaca que o tema, mesmo quando se refere a questões físicas, tem relação íntima com a saúde mental e é importante de ser trabalhado, visto que, em pessoas idosas, pode haver medo de se movimentar e sentir dor.
“Esse fato pode estar associado, nesta faixa etária, a condições como artrite, osteoporose ou outras doenças que levam as pessoas idosas a evitarem o movimento. Isso pode piorar a dor, aumentar a dependência física e emocional e, consequentemente, reduzir a qualidade de vida, além de elevar os níveis de ansiedade, causar episódios de insônia ou até mesmo depressão”, pontua.
Fonte: Agecom/UFRN. Edição: Hellen Almeida; Revisão: Beatriz de Azevedo