Secretaria de Inclusão e Acessibilidade oferece apoio educacional
Gabrielly Venceslau - Agecom/UFRN
Atualmente, cerca de 641 estudantes da UFRN recebem apoio educacional de todos os centros e unidades acadêmicas especializadas. A Secretaria de Inclusão e Acessibilidade da UFRN (SIA) informa aos estudantes com Necessidades Educacionais Específicas (NEE) que o prazo para solicitar apoio educacional para acompanhamento referente ao semestre 2023.2 encerra-se no dia 12 de outubro.
O atendimento deve ser solicitado via Sigaa, no seguinte caminho: aba Outros > Necessidades Educacionais Específicas > Solicitar apoio à SIA. Após a solicitação voluntária do estudante, a equipe educacional da Secretaria vai realizar a avaliação da necessidade educacional específica, sugerir adaptações, tecnologias e recursos pedagógicos junto ao corpo docente, com o intuito de buscar a melhor apreensão dos conteúdos pelo discente.
Outros serviços ofertados são a produção e a adaptação de material acadêmico pelo Laboratório de Acessibilidade da Biblioteca Central Zila Mamede (BCZM), bem como o serviço de tradução e de interpretação da Língua Brasileira de Sinais (Libras), oferecido pelo Comitê de Tradutores e Intérpretes de Libras da UFRN. Na Escola de Música da UFRN (EMUFRN), existe, também, o setor de Musicografia Braille e Apoio à Inclusão (Sembrain), que é o responsável pela prestação de serviços ligados à inclusão, com desenvolvimento de projetos na área da música.
A SIA atende estudantes com NEE, por meio de orientações pedagógicas, apresentando sugestões de práticas acessíveis que podem ser metodologias trabalhadas em sala de aula e nos modelos de avaliações, visando à superação das barreiras que possam obstruir ou dificultar a participação, a aprendizagem e o desenvolvimento das atividades acadêmicas. A Secretaria é formada por uma equipe técnico-educacional de servidores das áreas de Pedagogia, de Serviço Social, de Psicologia, de Fisioterapia e de Tradução e Interpretação de Libras.
A secretária adjunta da SIA, Katiene Pessoa, conta que, no passado, havia uma grande dificuldade de acesso da pessoa com NEE em quaisquer dos níveis de ensino universitário. “Atualmente, essa realidade mudou. Há uma preocupação por parte da UFRN com a garantia da inclusão. Desse modo, entende-se que o espaço acadêmico deve ser o mais acessível possível, a fim de contemplar todas as pessoas em sua heterogeneidade”, ressalta.
Segundo ela, com a inclusão, há um ganho para a pessoa com NEE e para toda a comunidade acadêmica, pois o estudante vivencia a equiparação dos seus direitos e oportunidades, passando a ter acesso pleno e com qualidade às atividades ligadas ao ensino, pesquisa e extensão. “Prova disso é o crescente número de egressos com NEE dos cursos de graduação e pós-graduação”, pontua Katiene.