Histórico
As primeiras ações da Química na UFRN consistiram no ensino de disciplinas desta área para estudantes do Curso de Farmácia e Bioquímica. Tais ações antecedem a criação da UFRN, já que a Faculdade de Farmácia e Odontologia, que ministrava este Curso, foi uma das unidades integradas para constituir a Universidade do Rio Grande do Norte, em 1958, que em 1960 foi federalizada com o nome de Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Em 1968, mediante o decreto Nº 62.091, assinado pelo Presidente Costa e Silva, esta Universidade foi reestruturada, criando-se o Instituto de Química, contando naquela época com uma estrutura física bastante modesta e com um quadro docente constituído por apenas cinco professores.
Em 1974, quando já contava com 14 professores, essa Unidade perdeu o status de Instituto, sendo transformado em Departamento de Química, pelo Decreto Nº 74.211, situação que perdurou até 18 de abril de 2011. Nesta data, atendendo solicitação do Departamento e dos Cursos de Química, aprovada por unanimidade em todas as instâncias deliberativas, o Conselho Universitário da UFRN, através da Resolução Nº 002/2011-CONSUNI, criou o atual Instituto de Química, iniciando uma nova forma de estruturação acadêmica na UFRN.
Uma marca do Instituto de Química tem sido a busca pela melhoria sistemática da qualidade dos trabalhos acadêmicos que realiza. Para isso, tem procurado contratar professores bem qualificados e estimular a requalificação do seu corpo docente como um todo. Esforços para isso tomaram impulso a partir de 1974, com a criação do PICD pela CAPES, com o encaminhamento de 20 professores para realizar cursos de pós-graduação no Brasil e no exterior, ao mesmo tempo em que contratava novos professores, formando um quadro docente razoavelmente bem qualificado.
A partir da década de 1980, houve um período de pouca renovação e de diminuição do quadro docente, mercê de restrições do Governo Federal, só havendo nova retomada de crescimento em anos recentes, com a implantação do programa REUNI, fato que possibilitou a contratação de 20 novos professores nos últimos três anos e a obtenção de mais 09 vagas a serem preenchidas brevemente.
Durante seus quarenta e três anos de existência, o Instituto de Química (por um longo período, Departamento) sempre teve forte atuação no ensino, ministrando disciplinas para cerca de duas dezenas de cursos de graduação. Além disso, contribuiu significativamente para a implantação e manutenção de cinco programas de pós-graduação da UFRN, ação que ocorria em paralelo ao fortalecimento das atividades de pesquisa.
Com relação à formação de profissionais da Química, integram a estrutura organizacional do Instituto de Química os cursos de Licenciatura e Bacharelado em Química, Bacharelado em Química do Petróleo e o Programa de Pós-Graduação em Química (com cursos de mestrado e doutorado). Para dar sustentação a essas atividades, o Instituto de Química tem procurado montar uma estrutura física que possibilite boas condições para efetivação do ensino teórico e experimental, bem como para realização de pesquisa e extensão, de forma eficiente e bem qualificada.
Nesse diapasão, foi construída a Biblioteca Setorial Prof. Francisco Gurgel de Azevedo, localizada no prédio III do Instituto de Química, com área física de 216m², cujas instalações contemplam 01 (um) balcão de recepção; 01 (uma) sala para estudo em grupo com capacidade para 10 (dez) alunos; 20 (vinte) cabines para estudos individuais; 03 (três) computadores disponíveis com acesso à internet para o público em geral; e 01 (uma) sala para administração.
Atualmente, o acervo físico é composto por 1.643 títulos e 4.017 exemplares, armazenado em estantes de aço face simples, em condições adequadas para localização, ampliação, e conservação de seus materiais informacionais. A Biblioteca Francisco Gurgel de Azevedo tem por Missão “fornecer suporte informacional às atividades de ensino, pesquisa e extensão, contribuindo com a geração de produtos e serviços em ciência, tecnologia e inovação na UFRN” (Sistema de Bibliotecas da UFRN, 2025).