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ICe promove curso sobre Medicina Psicodélica

Portal da UFRN

Larissa Araújo - Agecom/UFRN


O Instituto do Cérebro da UFRN (ICe) promove, entre os dias 17 e 19 de novembro, o 1° Curso de Atualização em Medicina Psicodélica: impacto sobre a saúde mental. A ação acontece no formato híbrido, sendo de forma presencial no auditório do ICe e transmitida via streaming. As inscrições são realizadas por meio do site do evento


O curso é dividido em cinco módulos: Introdutório; Psiquiatria e Neurociências I; Psiquiatria e Neurociências II; Psicologia; e Sociedade. Os temas serão apresentados em dez aulas, com carga horária total de 15 horas. O objetivo é promover e divulgar os avanços no campo da medicina e da ciência psicodélica, além de abordar potenciais terapêuticos, riscos, desafios e perspectivas futuras dos psicodélicos. 


A ministrante e professora do Departamento de Fisiologia e Comportamento (DFC) Nicole Galvão explica que dentro da psiquiatria há vários transtornos. “Existem os mais prevalentes, como depressão unipolar, depressão bipolar, e transtorno de estresse pós-traumático. São transtornos crônicos e, muitas vezes, resistentes ao tratamento, pois o paciente muda de medicação várias vezes e não consegue ter uma resposta clínica favorável”, afirma. 


De acordo com a docente, as substâncias psicodélicas começaram a ser investigadas na década de 1960, mas só nos anos 1990 os estudos começaram a focar na aplicação de psicodélicos para a saúde mental. “É uma área que vem se mostrando promissora, principalmente em casos mais graves, resistente a tratamento. Outros países e estados começaram a descriminalizar o uso, apesar de não legalizar a parte terapeutica”, conta. 


Um exemplo disso é a cetamina, que hoje em dia é um medicamento aprovado. A gente não pode chamar de remédio porque não tem uso caseiro, mas é um tratamento aprovado para depressão resistente. Pensando nisso, a gente precisa qualificar os profissionais”, explica.


O curso será ministrado por especialistas que são destaque mundial em termos de publicações de estudos na área. “O grupo foi pioneiro em estudos com a Ayahuasca, DMT, cetamina e LSD”, destaca.