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Instituto do Cérebro analisa efeito de ruídos altos em neurônios

Laíza Felix com Ingrid Nogueira - ICe/UFRN

Laíza Felix com Ingrid Nogueira - ICe/UFRN


Estudo desenvolvido por pesquisadores do Instituto do Cérebro busca analisar como ruídos altos podem alterar a atividade elétrica de neurônios específicos no córtex auditivo. Esta área é responsável tanto por receber informações de outras partes do sistema auditivo como por projetá-las para diversos outros locais no cérebro. 


A pesquisa é de autoria dos pesquisadores do Instituto do Cérebro, a saber: Ingrid Nogueira, Thiago Lima, Thawann Malfatti e Katarina Leão. A análise detalha as diferenças nos padrões elétricos de três tipos neuronais antes e após a estimulação acústica, e que estão conectados a uma microcircuitaria local. 


“Esse tipo de pesquisa é importante para o entendimento de como ouvir música alta ou ruídos altos podem alterar a forma como nosso cérebro processa o som, tornando-o mais ou menos ativo dependendo dos tipos de células estudadas”, explica Ingrid Nogueira, doutoranda do ICe, sob orientação da professora Katarina Leão. 


Uma das condições que pode surgir com essa constante exposição a ruídos altos é o zumbido, o qual pode se caracterizar como um som fantasma que ouvimos, por exemplo, ao chegar a casa depois de um show. Ele acomete cerca de 15% da população mundial de forma crônica, chegando a se tornar um incômodo diário e, muitas vezes, constante, que diminui drasticamente a qualidade de vida dos pacientes, levando-os a uma maior propensão a estresse, ansiedade e depressão.


“Entender como a atividade cerebral é alterada em condições como esta pode nos ajudar a melhor endereçar tratamentos, como os de estimulação transcraniana magnética e estimulação por corrente contínua”, comenta Ingrid Nogueira.


pesquisa foi publicada recentemente na revista Frontiers in Aging Neuroscience. O periódico reúne pesquisas sobre o envelhecimento do Sistema Nervoso Central e as doenças neurais relacionadas à idade. 


Fonte: Portal da UFRN